quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Santo Antonio do Pitaguary - Olho d'Água



Os alunos juntos com os Professores da Escola Manoel Róseo landim Visitou um dos pontos Turísticos de Maracanaú
Olho d'Agua

Vamos conhecer um pouco dessa historia ?

Ninguém sabe, com certeza, a história de Santo Antônio do Buraco, mas de acordo com a lenda e a credince popular, seu Antônio, chefe da Família Pitaguari, ardentemente devoto de santo Antônio,nutria um grande desejo:possuir a imagem do Santo, como as existentes nas igrejas.

A sua casa só tinha estampas em papel.Certo dia, em suas constantes andanças pelas redondezas de sua moradia, viu um ponto luminoso como que emergindo de um buraco.Aproximou-se vagarosamente, pé-ante-pé e lá, refletindo à luz do sol, a cobiçada imagem de Santo Antônio.Estava num buraco estreito, mas muito fundo.Santo Antônio estava preso nas ramagens da borda do buraco.Logo uma fonte surgiu, perene, ao lado, com água milagrosa.Daí o lugar ter sindo chamado,Inicialmente Santo Antônio do Buraco.





E nos dia de hoje ?

Indios Pitaguary:

A terra indígena Pitaguary sofreu a ocupação do Estado, através de diversas instituições, durante um período consideravelmente extenso. Essa presença marcou profundamente a história da comunidade de Santo Antônio dos Pitaguary, em Maracanaú. Ao longo de décadas, toda a região foi habitada pelos índios.
Hoje, o povo indígena ainda é vítima de um preconceito histórico. Mas, no entanto, representa uma riqueza cultural. Com uma população de índios, todos falantes do português, os Pitaguary apresentam uma tendência ao crescimento populacional, negando, com isso, a tão propagada idéia do “desaparecimento” indígena no Ceará. A maioria dos habitantes da Tribo Pitaguary sempre morou na reserva indígena, mudando apenas de casa, de terreno ou, no máximo, deslocando-se para espaços circunvizinhos. As localidades habitadas por eles são Santo Antônio, Olho D’Água e Horto, sob a jurisdição do município de Maracanaú, e Monguba, no Município de Pacatuba. Elas fazem parte da área de 1.735,60 hectares identificada como TI Pitaguary pela Fundação Nacional do Índio – Funai, em 1997.

Educação Indígena

Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprendem desde pequenos com seus pais as atividades que fazem parte do dia-a-dia da aldeia. Os pequenos observam o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para este aprender. Portanto, a educação indígena é bem pratica e vinculada à realidade da vida da tribo. Quando atinge os 13 ou 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.


Educação Escolar

Em Maracanaú, existe uma escola indígena, fundada em 2002. Atualmente, a unidade possui cerca de 193 alunos entre índios e outros jovens da zona rural e 13 professores. A Escola Municipal Indígena do Povo Pitaguary fica localizada na Rua Professor José Henrique da Silva, s/n, Santo Antônio.
A educação superior ainda não chegou no Pitaguary, mas mesmo assim todos os índios estudam. Alguns deles são formados, outros ainda se formando ou fazendo curso técnico.
A educação superior indígena é, certamente, um projeto social e político que se insere numa perspectiva de construção e sedimentação dos povos índios, mas isso só será possível se houver o devido respeito ao princípio da Autonomia, previsto na legislação, e uma busca constante por uma educação específica, de qualidade e intercultural não só para as atuais, mas para as futuras gerações de crianças, jovens e adultos indígenas no Ceará.

Maracanaú já manifestou publicamente a intenção de contribuir com a proposta de visibilidade da cultura indígena local. Com isso, o Município tem a oportunidade de resgatar a enorme dívida social para com os seus primeiros habitantes, que foram estigmatizados, vistos de forma estereotipada e enfrentaram a discriminação.

CRAS Indígena

A Prefeitura de Maracanaú levou um Centro de Referência da Assistência Social – CRAS específico para a população indígena. O CRAS Pitaguary presta serviços de atenção básica a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade com atendimentos de psicólogos e assistentes sociais; oferece cursos de alfabetização de adultos, de aperfeiçoamento do artesanato indígena, de geração de emprego e renda, além de fazer o controle dos benefícios advindos de políticas assistenciais dentro da reserva.


Trabalhos Artesanais

A comunidade Pitaguary produz uma riqueza de trabalhos artesanais, que são feitos a partir de matéria-prima da própria região. A produção local inclui confecção de bijuterias, trajes típicos, que são feitos da fibra do tucum e outros materiais, e a fabricação de cerâmica pintada à mão com diversos tipos de barro. A Prefeitura já promoveu várias capacitações aos indígenas no intuito de aperfeiçoar e profissionalizar os trabalhos que são desenvolvidos na aldeia.

Artesanato - Produto mais popular entre os Pitaguary. Os colares e diversos outros artigos são criados a partir de uma infinidade de sementes nativas, tais quais o jiriquiti, a mucunã, a linhaça, o mulungu, a lágrima de Nossa Senhora, o sabonete, o coco-babão e o coco-babaçu.

Trabalhos Manuais - Os mais comuns são bordado, fuxico e o crochê, mas ainda é possível destacar a produção de cestos e sacolas de palha, além de adornos utilizados em eventos tradicionais, muitos dos quais são feitos de fibras vegetais e penas de aves como a galinha d’água, o anum-branco e o socó-boi.


Onde encontrar os produtos indígenas?

Agora, os índios Pitaguary dispõem de uma loja no Feira Center – entrada do Jereissati, que foi disponibilizada pela Prefeitura, para comercializarem seus produtos. As artesãs indígenas também participam da Feira da Gente, que acontece, mensalmente, no estacionamento do Shopping Center Maracanaú.

Atividades Econômicas - Trabalho

Quanto às atividades econômicas de extrativismo, as mais comuns são o corte de madeira e a mineração de areia lavada, fonte de renda de muitas famílias nas localidades de Santo Antônio, Horto e Olho D’Água. Todavia, dada a degradação ambiental resultante dessas práticas, as lideranças locais têm demonstrado uma preocupação constante no sentido de se buscar outras formas de geração de emprego e renda dentro da área. Conheça alguns projetos levados para a Reserva, pela Prefeitura de Maracanaú, com o objetivo de incrementar a renda dessas famílias.

Projetos Aplicados na Reserva Indígena

GALINHA CAIPIRA - O projeto tem como objetivo melhorar a alimentação das famílias do Município e aumentar a produção de ovos, sendo assim distribuídas 20 galinhas por família.

PROJETO DE HORTALIÇAS – É especializado no cultivo de alface, coentro e cheiro verde. A produção é vendida em restaurantes. Essa iniciativa conta com a apoio de indústrias como a Esmaltec, Gerdau e Serlares.

MEU SITÍO PRODUTIVO – Instalado no Olho D'água, o projeto envolve a produção de mudas, hortaliças, produção de humos e criação de galinhas para o consumo das famílias. Este ano, quatro novos sítios foram beneficiados, sendo dois no Horto e dois no Olho D'água.

MEU QUINTAL PRODUTIVO – O objetivo é plantar árvores nas casas, sendo uma na frente e outra no quintal, para purificar o ambiente e ajudar no cultivo de frutas. O projeto, além de atender o povo indígena, está se espalhando pelos bairros de Maracanaú. Por enquanto, foram atendidas 10 famílias do Alto da Mangueira e 12 do Piratininga. A intenção é que, até o fim do ano, pelo menos 10 famílias de cada bairro tenham suas mudas em suas residências.





































Que tal Vizitarmos ?

1 comentários:

fui visitar hoje santo antonio ,eu amei tudo muito perfeito historias muito bonita

 
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